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Domingo, 30 de Julho de 2023 às 23:00:00
Último dia de Vila do Forró lota Praça de Eventos da Orla e já deixa saudade
Sergipanos, turistas, ambulantes, artistas e empresários agradeceram a prorrogação da festa que carrega o lema ‘Sergipe é o país do forró’

Chegou ao fim neste domingo, 30 de julho, a prorrogação de 30 dias de festa na Vila do Forró, área externa do Arraiá do Povo, na Orla da Atalaia. Apesar de já deixar saudade, a próxima edição do evento já tem data marcada para acontecer: em 1° de  junho de 2024.

Com o fim dos festejos juninos na Arena de Shows do Arraiá do Povo, em 1° de julho passado, o governador Fábio Mitidieri anunciou a permanência da Vila do Forró por mais 30 dias, ou seja, foram ao todo 60 dias de forró. Um período favorável para turistas, moradores, comerciantes e empresários, que de sexta a sábado aproveitaram as apresentações musicais, quadrilhas e ritmos típicos, das 18hs às 23h, no Barracão da Sergipe, Coreto da Marluce e Arraiá Mirim.

Mas apesar de a Vila encerrar as atividades neste domingo, todas as segundas-feiras, até o dia oito de dezembro, acontece a Segundona do Turista na Rua São João, bairro Industrial. A iniciativa do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), tem por objetivo valorizar a cultura nordestina e impulsionar o turismo local.

Última noite

A última noite da Vila do Forró teve a Quadrilha Junina Mirim Espontânea, no Barracão da Sergipe, Zito e Trio Sorriso de Prata, no Coreto da Marluce, Luiza Lu e Rebecca Melo, no Barracão da Sergipe. 

O público cativo da Vila do Forró já sente saudade do espaço que reuniu tradição, sons, cores e o lúdico num só lugar. Como a proposta da Vila era ser um espaço reservado para os forrozeiros que preferem um programa mais sossegado, em família, a maior parte dos que estiveram por lá no último dia do evento destacou a preferência pela proposta da Vila e alguns até levantaram a bola de se manter a atração permanentemente no calendário festivo sergipano.

Renata Cláudio é de Itabuna, interior da Bahia, mas mora em Aracaju. Ela levou a família para aproveitar os últimos momentos da Vila. “Esta é a quinta vez aqui. Eu vim durante o período junino para assistir alguns shows e hoje trouxe a família, que é da Bahia. Para mim a Vila é muito mais atraente que os shows, porque dá um aspecto acolhedor de interior. Eu sou do interior da Bahia, que se comemora fortemente o período junino, então para mim isso é muito familiar”.  

Sua tia, Elian Costa Souza, também de Itabuna-BA, disse que apesar de esta não ser a primeira vez que vai à Vila do Forró, reconheceu que este novo formato é melhor que as edições anteriores. “Já estive aqui antes, mas não tinha essa ampliação, com esse palco anexo. Gostei demais e hoje está maravilhoso, achei muito melhor. Noto que é um espaço para a família, agradável, bonito de se ver, muito seguro, aconchegante. Isso inspira confraternização, amizade, enfim,  me sinto em casa, porque em Itabuna também  é assim e me sentindo muito bem acolhida”, considerou.

À procura de informações sobre a programação da derradeira noite, o casal Thadeu Martins e a esposa Josney Zalza  disseram que frequentaram muitas vezes a Vila do Forró, antes e depois da extensão de dias. “Viemos várias vezes, essa deve ser a oitava. Chegamos a ir até à Arena de Shows durante os festejos, mas como sempre vínhamos com as crianças, preferíamos a Vila, que é mais calma. Aqui vimos a Orquestra Sinfônica, que foi bem bonito”, relembrou.

Uma categoria que se diz satisfeita são os comerciantes e ambulantes. José Américo tem um ponto comercial de carne do sol, de Cedro de São João, e viu o faturamento subir com a prorrogação da Vila do Forró por 30 dias. “O balanço foi excelente! Estou aqui desde o início da extensão, ou seja, peguei os últimos 30 dias e a nossa ideia era divulgar a marca. Foi muito importante estar aqui nesta segunda etapa dos 30 dias de forró, porque queríamos faturar, mas principalmente divulgar a nossa imagem. Trabalhamos com a carne do sol de Cedro, um patrimônio do sergipano. Como temos um público sergipano fidelizado, nossa clientela ficou dividida entre os turistas curiosos e os sergipanos que já nos conhecem.  Só tenho a agradecer, e que esses 30 dias se tornem permanentes! Sergipe é o país do forró de fato e se tiver forró todo ano, será bom não só para o empresário, como para os turistas que procuram as comidas típicas, o forró, em qualquer época do ano!”, sugeriu.

Taciana Helena é ambulante e trabalha com brinquedos infantis. Ela agradece a programação. “Trabalhei todos os dias no forró. Os primeiros 30 dias e agora esses 30 dias a mais. As vendas foram ótimas, mais do que esperava! Sou vendedora há 18 anos e é uma pena que acabe hoje. Queríamos mais 30 dias. Deu para faturar bastante dinheiro extra, porque a gente nem esperava esses 30 dias a mais. O governo está de parabéns!”

“Foi um momento especial, que valorizou a classe artística, não só o sanfoneiro, como todos os músicos. Deu até para comprar uma geladeira nova (risos)! Brincadeiras à parte, iniciativas como esta só vêm a agregar!”, declarou o sanfoneiro Missinho do Acordeon.

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Último dia de Vila do Forró lota Praça de Eventos da Orla e já deixa saudade
Sergipanos, turistas, ambulantes, artistas e empresários agradeceram a prorrogação da festa que carrega o lema ‘Sergipe é o país do forró’
Domingo, 30 de Julho de 2023 às 23:00:00

Chegou ao fim neste domingo, 30 de julho, a prorrogação de 30 dias de festa na Vila do Forró, área externa do Arraiá do Povo, na Orla da Atalaia. Apesar de já deixar saudade, a próxima edição do evento já tem data marcada para acontecer: em 1° de  junho de 2024.

Com o fim dos festejos juninos na Arena de Shows do Arraiá do Povo, em 1° de julho passado, o governador Fábio Mitidieri anunciou a permanência da Vila do Forró por mais 30 dias, ou seja, foram ao todo 60 dias de forró. Um período favorável para turistas, moradores, comerciantes e empresários, que de sexta a sábado aproveitaram as apresentações musicais, quadrilhas e ritmos típicos, das 18hs às 23h, no Barracão da Sergipe, Coreto da Marluce e Arraiá Mirim.

Mas apesar de a Vila encerrar as atividades neste domingo, todas as segundas-feiras, até o dia oito de dezembro, acontece a Segundona do Turista na Rua São João, bairro Industrial. A iniciativa do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), tem por objetivo valorizar a cultura nordestina e impulsionar o turismo local.

Última noite

A última noite da Vila do Forró teve a Quadrilha Junina Mirim Espontânea, no Barracão da Sergipe, Zito e Trio Sorriso de Prata, no Coreto da Marluce, Luiza Lu e Rebecca Melo, no Barracão da Sergipe. 

O público cativo da Vila do Forró já sente saudade do espaço que reuniu tradição, sons, cores e o lúdico num só lugar. Como a proposta da Vila era ser um espaço reservado para os forrozeiros que preferem um programa mais sossegado, em família, a maior parte dos que estiveram por lá no último dia do evento destacou a preferência pela proposta da Vila e alguns até levantaram a bola de se manter a atração permanentemente no calendário festivo sergipano.

Renata Cláudio é de Itabuna, interior da Bahia, mas mora em Aracaju. Ela levou a família para aproveitar os últimos momentos da Vila. “Esta é a quinta vez aqui. Eu vim durante o período junino para assistir alguns shows e hoje trouxe a família, que é da Bahia. Para mim a Vila é muito mais atraente que os shows, porque dá um aspecto acolhedor de interior. Eu sou do interior da Bahia, que se comemora fortemente o período junino, então para mim isso é muito familiar”.  

Sua tia, Elian Costa Souza, também de Itabuna-BA, disse que apesar de esta não ser a primeira vez que vai à Vila do Forró, reconheceu que este novo formato é melhor que as edições anteriores. “Já estive aqui antes, mas não tinha essa ampliação, com esse palco anexo. Gostei demais e hoje está maravilhoso, achei muito melhor. Noto que é um espaço para a família, agradável, bonito de se ver, muito seguro, aconchegante. Isso inspira confraternização, amizade, enfim,  me sinto em casa, porque em Itabuna também  é assim e me sentindo muito bem acolhida”, considerou.

À procura de informações sobre a programação da derradeira noite, o casal Thadeu Martins e a esposa Josney Zalza  disseram que frequentaram muitas vezes a Vila do Forró, antes e depois da extensão de dias. “Viemos várias vezes, essa deve ser a oitava. Chegamos a ir até à Arena de Shows durante os festejos, mas como sempre vínhamos com as crianças, preferíamos a Vila, que é mais calma. Aqui vimos a Orquestra Sinfônica, que foi bem bonito”, relembrou.

Uma categoria que se diz satisfeita são os comerciantes e ambulantes. José Américo tem um ponto comercial de carne do sol, de Cedro de São João, e viu o faturamento subir com a prorrogação da Vila do Forró por 30 dias. “O balanço foi excelente! Estou aqui desde o início da extensão, ou seja, peguei os últimos 30 dias e a nossa ideia era divulgar a marca. Foi muito importante estar aqui nesta segunda etapa dos 30 dias de forró, porque queríamos faturar, mas principalmente divulgar a nossa imagem. Trabalhamos com a carne do sol de Cedro, um patrimônio do sergipano. Como temos um público sergipano fidelizado, nossa clientela ficou dividida entre os turistas curiosos e os sergipanos que já nos conhecem.  Só tenho a agradecer, e que esses 30 dias se tornem permanentes! Sergipe é o país do forró de fato e se tiver forró todo ano, será bom não só para o empresário, como para os turistas que procuram as comidas típicas, o forró, em qualquer época do ano!”, sugeriu.

Taciana Helena é ambulante e trabalha com brinquedos infantis. Ela agradece a programação. “Trabalhei todos os dias no forró. Os primeiros 30 dias e agora esses 30 dias a mais. As vendas foram ótimas, mais do que esperava! Sou vendedora há 18 anos e é uma pena que acabe hoje. Queríamos mais 30 dias. Deu para faturar bastante dinheiro extra, porque a gente nem esperava esses 30 dias a mais. O governo está de parabéns!”

“Foi um momento especial, que valorizou a classe artística, não só o sanfoneiro, como todos os músicos. Deu até para comprar uma geladeira nova (risos)! Brincadeiras à parte, iniciativas como esta só vêm a agregar!”, declarou o sanfoneiro Missinho do Acordeon.