O Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) passou a oferecer ao usuário do plano a aplicação infantil da toxina botulínica. A substância ajuda a minimizar os distúrbios de movimento de pacientes acometidos, principalmente, por paralisia cerebral. A partir desse mês de julho as crianças dependentes de usuários do plano já podem fazer o tratamento no Centro de Reabilitação Maria Virgínia Leite Franco.
A iniciativa para a aplicação desse novo método partiu da neuropediatra, Ana Gabriela Passos do Prado, com o intuito de oferecer maior qualidade de vida, tanto para os menores atendidos quanto para seus pais. “O princípio ativo da substância age no relaxamento da musculatura diminuindo assim a dor sentida pelo paciente. Ademais, a movimentação dos membros passa a ter visível melhora nas atividades cotidianas do dia-a-dia – como dar e tomar banho, troca de fralda e troca de roupa – passam a ser melhor executadas”, explicou a médica.
Fora os casos de paralisia cerebral a toxina botulínica também pode ser aplicada nas situações de distonias (movimentos anormais de membros do corpo); sialorreia (excesso de produção de saliva); hiperidrose (transpiração excessiva na mão ou axila) e cefaleia (enxaqueca). A toxina botulínica pode ser melhor percebida no organismo 15 dias após ser aplicada. Depois de um mês, uma nova avaliação é realizada na criança, para um diagnóstico mais preciso.
A toxina é reaplicada de quatro a seis meses, sendo que, em geral, após um trimestre, ela vai perdendo o efeito. “Normalmente não existe uma programação de quanto tempo essas aplicações serão refeitas. Os pacientes melhoram com o tempo e mediante aplicações cada vez mais espaçadas. Entretanto, não existe uma cura”, respondeu Dra. Ana Gabriela.
Andreia Soares, 34 anos, utiliza os serviços do Ipesaúde há oito anos. Ela é mãe do pequeno A. V. S. A., de apenas dois anos e cinco meses, portador de paralisia cerebral decorrente de infecção congênita por Zika vírus. O menino foi a primeira criança a receber a aplicação da toxina. “A Dra. Ana Gabriela sugeriu que meu filho fizesse o tratamento com a substância e, com isso, espero que ele consiga ganhar mais mobilidade nos membros”, disse.
Segundo a coordenadora do Centro de Reabilitação, Márcia Fonseca, a aplicação da toxina botulínica vai ajudar muito na reabilitação das crianças atendidas no Centro. “Junto com a equipe multidisciplinar da unidade – composta pela fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional – vamos dar continuidade ao tratamento das nossas crianças para a inserção delas em alguma atividade da vida diária”, finalizou.
A neuropediatra Ana Gabriela atende todas as segundas, das 13:00 às 17:00 hs, e às quintas, no horário de 08:00 às 12:00 hs. O Centro de Reabilitação Maria Virgínia Leite Franco está localizado na rua D. José Thomaz, 331, bairro São José. Tel: (79) 3214-3702.
O Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) passou a oferecer ao usuário do plano a aplicação infantil da toxina botulínica. A substância ajuda a minimizar os distúrbios de movimento de pacientes acometidos, principalmente, por paralisia cerebral. A partir desse mês de julho as crianças dependentes de usuários do plano já podem fazer o tratamento no Centro de Reabilitação Maria Virgínia Leite Franco.
A iniciativa para a aplicação desse novo método partiu da neuropediatra, Ana Gabriela Passos do Prado, com o intuito de oferecer maior qualidade de vida, tanto para os menores atendidos quanto para seus pais. “O princípio ativo da substância age no relaxamento da musculatura diminuindo assim a dor sentida pelo paciente. Ademais, a movimentação dos membros passa a ter visível melhora nas atividades cotidianas do dia-a-dia – como dar e tomar banho, troca de fralda e troca de roupa – passam a ser melhor executadas”, explicou a médica.
Fora os casos de paralisia cerebral a toxina botulínica também pode ser aplicada nas situações de distonias (movimentos anormais de membros do corpo); sialorreia (excesso de produção de saliva); hiperidrose (transpiração excessiva na mão ou axila) e cefaleia (enxaqueca). A toxina botulínica pode ser melhor percebida no organismo 15 dias após ser aplicada. Depois de um mês, uma nova avaliação é realizada na criança, para um diagnóstico mais preciso.
A toxina é reaplicada de quatro a seis meses, sendo que, em geral, após um trimestre, ela vai perdendo o efeito. “Normalmente não existe uma programação de quanto tempo essas aplicações serão refeitas. Os pacientes melhoram com o tempo e mediante aplicações cada vez mais espaçadas. Entretanto, não existe uma cura”, respondeu Dra. Ana Gabriela.
Andreia Soares, 34 anos, utiliza os serviços do Ipesaúde há oito anos. Ela é mãe do pequeno A. V. S. A., de apenas dois anos e cinco meses, portador de paralisia cerebral decorrente de infecção congênita por Zika vírus. O menino foi a primeira criança a receber a aplicação da toxina. “A Dra. Ana Gabriela sugeriu que meu filho fizesse o tratamento com a substância e, com isso, espero que ele consiga ganhar mais mobilidade nos membros”, disse.
Segundo a coordenadora do Centro de Reabilitação, Márcia Fonseca, a aplicação da toxina botulínica vai ajudar muito na reabilitação das crianças atendidas no Centro. “Junto com a equipe multidisciplinar da unidade – composta pela fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional – vamos dar continuidade ao tratamento das nossas crianças para a inserção delas em alguma atividade da vida diária”, finalizou.
A neuropediatra Ana Gabriela atende todas as segundas, das 13:00 às 17:00 hs, e às quintas, no horário de 08:00 às 12:00 hs. O Centro de Reabilitação Maria Virgínia Leite Franco está localizado na rua D. José Thomaz, 331, bairro São José. Tel: (79) 3214-3702.