Representantes de diversos setores da Segurança Pública inseridos nas áreas de Corregedoria se reuniram, durante toda esta sexta-feira (07), na Academia de Polícia Civil (Acadepol), para o I Encontro Estadual de Corregedorias ligadas à Segurança Pública.

O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e do Direito ao Consumidor (Sejuc), e tem como objetivo integrar as forças policiais em prol do debate sobre o papel da corregedoria para aperfeiçoamento do serviço prestado à sociedade. 

Na ocasião, estiveram presentes representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, além da Guarda Municipal de diversos municípios. Representando o secretário da Sejuc, Cristiano Barreto, o assessor especial, Coronel Reinaldo Chaves, abriu o evento destacando a importância do diálogo entre as forças policiais. 

"É um grande evento, onde todas as corregedorias se encontram, a fim de participar de um grandioso espaço de debates, promovido pela Sejuc. A ideia é falar sobre o papel que cada uma desempenha e trocar experiências, promover uma integração que resulte no aprimoramento das correições", afirmou.

O público-alvo contou com a participação dos palestrantes Reonauto da Silva Souza Júnior, auditor federal de Finanças e Controle da Controladoria Geral da União (CGU), Rafael Kurkowski, coordenador disciplinar da Corregedoria Nacional do Ministério Público do Distrito Federal e Paulo Rodrigues das Costa, Corregedor Geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Dentre os temas abordados, estiveram 'a importância da atividade disciplinar no serviço público', além de 'mecanismos de composição administrativa na seara disciplinar'. Também foi debatida a situação atual do Sistema de Correição no Sistema Penitenciário.

Coordenador do evento e corregedor-geral da Sejuc, Luís Roberto Freitas Silva ressaltou a criação do encontro, que está em sua primeira edição. "Nosso objetivo, com essa reunião, é integrar as forças policiais dentro da área de Corregedoria. Sou policial federal e atuo na Sejuc, como corregedor, há três anos, e percebo a necessidade do debate sobre este tema. Com isso, queremos mudar um pouco a ideia em relação à corregedoria, que é vista apenas como repressão, e queremos que seja vista também de forma conscientizadora e preventiva, com correições mais aperfeiçoadas, para evitar que os servidores transgridam", acrescentou.