O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP) realizou na manhã desta terça, 29, a Segunda Mostra Cultural do HCTP que teve como tema o folclore brasileiro nas cinco regiões. A banda Reação participou voluntariamente da mostra com apresentação musical para os internos.
Vinte internos que participam das aulas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), foram divididos em cinco grupos de cinco alunos, onde apresentaram maquetes feitas durante as aulas e o conteúdo aprendido, como as comidas típicas de cada região e lendas.
A coordenadora pedagógica e guarda prisional Selma Andrade, vê a participação dos internos muito positivamente. “Os benefícios para os internos são diversos. Nós percebemos que eles tem vontade de aprender, muitos tinham o potencial guardado que nem imaginávamos. Cada vez mais os alunos estão engajados e felizes em mostrar para nós que são capazes” conta Selma. A pedagoga Jairlene Oliveira completa que a mostra ajuda em vários tipos de aprendizado “a geografia, história, português, matemática. A partir do boi bumbá tivemos cálculo, medida de comprimento, medida de capacidade. A resposta dos internos é imediata, eles não perdem aula, se for dada a escolha entre o banho de sol e a aula, eles viriam a aula manhã e tarde”.
Jairlene explica que “para trabalhar com jovens e adultos que tem suas limitações mentais, têm que ser através do lúdico, do criativo, do pegar, do sentir, do agir, do participar.”
O cantor e guarda prisional José Alberto Júnior tem uma opinião clara sobre o uso da música na ressocialização os internos do HCTP. “A música alcança lugares que as vezes os meios convencionais não alcançam. Tocam o íntimo, o coração, a alma e é superimportante no instrumento de transformação, para que essas pessoas retornem para a sociedade capazes de interagir de uma forma benigna. O sistema precisa muito de intervenções com a arte”, afirma Júnior.
Além da banda Reação, a mostra teve como voluntários, Beto Ribeiro – artista plástico, que ajudou no acabamento do meu boy bumbá, que fez parte da apresentação e a guarda prisional Eliane Santana que ajudou com materiais e no auxílio das construções das obras com os internos. A primeira mostra ocorreu no mês de maio desse ano, onde foi realizada uma exposição sobre a páscoa, dia do índio, Tiradentes e a exploração do Brasil pelos portugueses.
O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP) realizou na manhã desta terça, 29, a Segunda Mostra Cultural do HCTP que teve como tema o folclore brasileiro nas cinco regiões. A banda Reação participou voluntariamente da mostra com apresentação musical para os internos.
Vinte internos que participam das aulas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), foram divididos em cinco grupos de cinco alunos, onde apresentaram maquetes feitas durante as aulas e o conteúdo aprendido, como as comidas típicas de cada região e lendas.
A coordenadora pedagógica e guarda prisional Selma Andrade, vê a participação dos internos muito positivamente. “Os benefícios para os internos são diversos. Nós percebemos que eles tem vontade de aprender, muitos tinham o potencial guardado que nem imaginávamos. Cada vez mais os alunos estão engajados e felizes em mostrar para nós que são capazes” conta Selma. A pedagoga Jairlene Oliveira completa que a mostra ajuda em vários tipos de aprendizado “a geografia, história, português, matemática. A partir do boi bumbá tivemos cálculo, medida de comprimento, medida de capacidade. A resposta dos internos é imediata, eles não perdem aula, se for dada a escolha entre o banho de sol e a aula, eles viriam a aula manhã e tarde”.
Jairlene explica que “para trabalhar com jovens e adultos que tem suas limitações mentais, têm que ser através do lúdico, do criativo, do pegar, do sentir, do agir, do participar.”
O cantor e guarda prisional José Alberto Júnior tem uma opinião clara sobre o uso da música na ressocialização os internos do HCTP. “A música alcança lugares que as vezes os meios convencionais não alcançam. Tocam o íntimo, o coração, a alma e é superimportante no instrumento de transformação, para que essas pessoas retornem para a sociedade capazes de interagir de uma forma benigna. O sistema precisa muito de intervenções com a arte”, afirma Júnior.
Além da banda Reação, a mostra teve como voluntários, Beto Ribeiro – artista plástico, que ajudou no acabamento do meu boy bumbá, que fez parte da apresentação e a guarda prisional Eliane Santana que ajudou com materiais e no auxílio das construções das obras com os internos. A primeira mostra ocorreu no mês de maio desse ano, onde foi realizada uma exposição sobre a páscoa, dia do índio, Tiradentes e a exploração do Brasil pelos portugueses.