Com a reformulação da Gerência de Habilitação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SE), as fiscalizações aos Centros de Formação de Condutores (CFCs) foram intensificadas. Por determinação da diretoria da autarquia, a equipe da Controladoria Regional de Trânsito vem atuando diariamente tanto na capital como no interior de Sergipe com o objetivo de verificar a qualidade dos serviços prestados, bem como o cumprimento das regras que normatizam a atuação dos CFCs.

Na manhã da segunda-feira, dia 28, em mais um procedimento rotineiro, foram detectadas diversas irregularidades, dentre as mais comuns, a falta da credencial do instrutor; trajes inadequados; ausência da LADV (Licença para Aprendizagem de Direção Veicular) e da Carteira de Identidade do aluno – documentos de porte obrigatório na realização de aulas práticas; instrutores e alunos ausentes em aulas teóricas e práticas, mas constando a digital, que é o acesso biométrico; a ausência do diretor de ensino no CFC durante o curso, entre outras situações.

De acordo com o Gerente de Habilitação, Anderson Barreto, as ações do CRT, que conta atualmente com a coordenação de Clisete Gomes, estão sendo satisfatórias, tendo em vista que as equipes têm flagrado várias irregularidades nos locais vistoriados. “A fiscalização que estamos fazendo visa coibir práticas que estejam em desacordo com a legislação, pois buscamos qualidade nos serviços para que sejam formados condutores conscientes e aptos a lidarem com o trânsito”, ressaltou o gerente.

Anderson alerta ainda que esse tipo de fiscalização passa a ser rotineira e em diversos turnos, contando com uma equipe de 20 fiscais, que estarão atuando na capital e interior do Estado. “Quem for flagrado em desacordo com as normas estará sujeito a responder procedimentos administrativos”, lembrou.

Para o candidato à Permissão Para Dirigir, Gabriel Veríssimo, esse tipo de fiscalização por parte do Detran/SE é importante para que se mantenha a qualidade no processo de formação de condutores. “Eu vejo muitos instrutores por aí que não dão exemplo aos alunos, como, por exemplo, dando aula de chinelo. A gente está pagando para ter serviço de qualidade”, disse.

A instrutora Tatiane dos Santos também aprovou a ação. “Eu concordo que essa fiscalização que seja frequente, porque isso ajuda muito a manter a qualidade do ensino e inibe a clandestinidade que existe no nosso ramo”, opinou.