O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), órgão da Polícia Militar do Estado de Sergipe, recolheu 284 animais soltos nas rodovias estaduais de janeiro a junho deste ano. O número corresponde a mais da metade registrada em todo o ano de 2016, que contabilizou o total de 477 animais resgatados pelo Batalhão no estado. Além disso, dos acidentes envolvendo animais soltos nas rodovias, o BPRv computou nos seis primeiros meses de 2017, seis vítimas, com dois óbitos. Em 2016, a unidade contabilizou 21 vítimas, com dez delas vindo a óbito.
Entre as designações do Batalhão, está o resgate de animais de grande porte que são eventualmente abandonados na malha viária. Além da unidade localizada na capital, atualmente 25 municípios contribuem para o trabalho do Batalhão abrigando os animais em currais locais.
Dos 17 anos de trabalho na Polícia Militar, o capitão Adelvan Silveira está há pelo menos seis atuando no BPRv, atualmente como subcomandante. Segundo o oficial, na maioria dos casos de animais beirando as rodovias, a responsabilidade é sempre dos proprietários, “que deixam os animais soltos para que se alimentem da vegetação que cresce às margens das estradas, ignorando os riscos de acidentes fatais ou com sequelas graves que isso pode causar”.
De acordo com o capitão Adelvan Silveira, os policiais que atuam na unidade recebem o treinamento para lidar diretamente com casos de animais soltos nas rodovias, mas grande parte geralmente são voluntários que gostam e possuem afinidade maior com esse tipo de trabalho. Um deles é o cabo Edésio, designado para essa missão na Equipe Boiadeiro. “Sempre gostei de lidar com cavalos, então quando iniciei os trabalhos foi mais por essa paixão, mas depois percebi a importância desse recolhimento. A cada animal que a gente retira da rodovia, temos certeza absoluta que estamos evitando um acidente que pode provocar uma morte”, afirma com convicção.
Após receber a denúncia via Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp - 190 ou 198), o BPRv é acionado e direcionado para o local exato onde o animal está, para que ele seja recolhido e levado ao curral localizado no bairro 18 do Forte, que tem espaço para comportar cerca de 1.500 animais. Quando o dono retira seu animal, ele paga uma taxa mínima de R$33,60, se for reincidente, paga uma taxa de R$67,20, que soma R$100,80. “Fazemos o cadastro da pessoa e do animal para que, em caso de reincidência, ela possa responder legalmente pelos crimes previstos na legislação penal”, afirma o capitão Silveira. A pena para esse tipo de ocorrência, além da taxa, pode ser a detenção, que vai de 15 dias a seis meses.
Ainda segundo o oficial, há casos em que os animais recolhidos estão debilitados pela falta de cuidados do dono e acabam sendo tratados pelas equipes no curral. “Lá, eles ainda recebem atendimento, passando por uma avaliação médica veterinária para ficarem em quarentena até que estejam com a saúde estabelecida. Depois disso, os animais são levados para outra parte da área, onde serão tratados, devidamente alimentados e medicados”.
Isael Freitas Santos trabalha há 20 anos no Setor de Apreensão de Animais. Ele iniciou seu trabalho como laçador e ascendeu à coordenação do local, em que é responsável por manter o caminhão boiadeiro, que faz a apreensão dos animais, trafegando pelas vias públicas de Aracaju, também recebendo as apreensões feitas em rodovias interestaduais. Ele orienta que, caso alguém que more no interior tenha interesse em adotar um animal, pode entrar em contato com o próprio Isael Freitas por meio do número 98863-2153, por onde também podem ser feitas denúncias caso um animal seja visto na pista, ou se dirigirem ao local onde está localizado o curral.
Informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Militar
O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), órgão da Polícia Militar do Estado de Sergipe, recolheu 284 animais soltos nas rodovias estaduais de janeiro a junho deste ano. O número corresponde a mais da metade registrada em todo o ano de 2016, que contabilizou o total de 477 animais resgatados pelo Batalhão no estado. Além disso, dos acidentes envolvendo animais soltos nas rodovias, o BPRv computou nos seis primeiros meses de 2017, seis vítimas, com dois óbitos. Em 2016, a unidade contabilizou 21 vítimas, com dez delas vindo a óbito.
Entre as designações do Batalhão, está o resgate de animais de grande porte que são eventualmente abandonados na malha viária. Além da unidade localizada na capital, atualmente 25 municípios contribuem para o trabalho do Batalhão abrigando os animais em currais locais.
Dos 17 anos de trabalho na Polícia Militar, o capitão Adelvan Silveira está há pelo menos seis atuando no BPRv, atualmente como subcomandante. Segundo o oficial, na maioria dos casos de animais beirando as rodovias, a responsabilidade é sempre dos proprietários, “que deixam os animais soltos para que se alimentem da vegetação que cresce às margens das estradas, ignorando os riscos de acidentes fatais ou com sequelas graves que isso pode causar”.
De acordo com o capitão Adelvan Silveira, os policiais que atuam na unidade recebem o treinamento para lidar diretamente com casos de animais soltos nas rodovias, mas grande parte geralmente são voluntários que gostam e possuem afinidade maior com esse tipo de trabalho. Um deles é o cabo Edésio, designado para essa missão na Equipe Boiadeiro. “Sempre gostei de lidar com cavalos, então quando iniciei os trabalhos foi mais por essa paixão, mas depois percebi a importância desse recolhimento. A cada animal que a gente retira da rodovia, temos certeza absoluta que estamos evitando um acidente que pode provocar uma morte”, afirma com convicção.
Após receber a denúncia via Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp - 190 ou 198), o BPRv é acionado e direcionado para o local exato onde o animal está, para que ele seja recolhido e levado ao curral localizado no bairro 18 do Forte, que tem espaço para comportar cerca de 1.500 animais. Quando o dono retira seu animal, ele paga uma taxa mínima de R$33,60, se for reincidente, paga uma taxa de R$67,20, que soma R$100,80. “Fazemos o cadastro da pessoa e do animal para que, em caso de reincidência, ela possa responder legalmente pelos crimes previstos na legislação penal”, afirma o capitão Silveira. A pena para esse tipo de ocorrência, além da taxa, pode ser a detenção, que vai de 15 dias a seis meses.
Ainda segundo o oficial, há casos em que os animais recolhidos estão debilitados pela falta de cuidados do dono e acabam sendo tratados pelas equipes no curral. “Lá, eles ainda recebem atendimento, passando por uma avaliação médica veterinária para ficarem em quarentena até que estejam com a saúde estabelecida. Depois disso, os animais são levados para outra parte da área, onde serão tratados, devidamente alimentados e medicados”.
Isael Freitas Santos trabalha há 20 anos no Setor de Apreensão de Animais. Ele iniciou seu trabalho como laçador e ascendeu à coordenação do local, em que é responsável por manter o caminhão boiadeiro, que faz a apreensão dos animais, trafegando pelas vias públicas de Aracaju, também recebendo as apreensões feitas em rodovias interestaduais. Ele orienta que, caso alguém que more no interior tenha interesse em adotar um animal, pode entrar em contato com o próprio Isael Freitas por meio do número 98863-2153, por onde também podem ser feitas denúncias caso um animal seja visto na pista, ou se dirigirem ao local onde está localizado o curral.
Informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Militar