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Sexta-Feira, 08 de Março de 2019 às 18:06:00
Acadepol reúne mulheres policiais civis em evento voltado para o bem-estar e qualidade de vida
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o momento feminino contou com profissionais da área de psicologia, aromaterapia, dança do ventre e yoga, reunindo dezenas de mulheres que fazem parte da Polícia Civil

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Polícia Civil, em parceria com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), realiza ao longo do dia uma programação voltada para as mulheres que fazem parte da Polícia Civil: é o  I Encontro PC SuperA Mulher. A ação conta com profissionais da área de psicologia, aromaterapia, dança do ventre e yoga.

O evento, que acontece nas dependências da Academia de Polícia Civil (Acadepol), tem por objetivo proporcionar um espaço de escuta e resgate da autoestima da mulher policial civil, propiciando vivências terapêuticas de grupo e fomentando reflexões sobre bem-estar, autoimagem, autocuidado, autoconhecimento e qualidade de vida. 

Para a policial civil Viviany Gomes, o evento é importante para chamar a atenção da mulher sobre a necessidade de cuidar de si mesma. "Esse momento voltado para nós mulheres é essencial porque nas atribuições que temos diariamente acabamos esquecendo um pouco do lado de cuidar da gente. Nós lidamos com crimes como homicídios, estupros, fatos tristes em nossa atividade policial. Então eventos deste tipo são importantes para a manutenção da nossa saúde mental. Além disso, essas atividades coletivas fortalecem a união entre as mulheres", comentou a participante.

De acordo com a policial civil Sandra Mara Góis, vice-diretora da Acadepol, a mulher policial civil enfrenta ambientes de trabalho que supervalorizam as características masculinas. "Muitas vezes essas mulheres não conseguem manter o equilíbrio entre quem elas são em essência e o que é imposto pela sociedade. E estando em um ambiente de trabalho com predominância masculina, a situação é ainda mais pesada. Nosso objetivo é despertar em cada participante a reflexão para a seguinte pergunta: o que eu fiz para mim hoje?" questionou.

Segundo a delegada Viviane Pessoa, coordenadora das delegacias da capital e representante da Polícia Civil no evento, a data 8 de março é um dia de refletir sobre os avanços que as mulheres já alcançaram. "É importante ocuparmos cada dia mais novos espaços, levando a todas as mullheres uma mensagem de acolhimento, solidariedade, crescimento e igualdade. É assim que alcançaremos uma sociedade mais justa. Começamos na luta pelo direito ao voto e chegamos à Segurança Pública", destacou. 

Para a policial civil Robenilde Gonçalves, vice-presidente do Sinpol/SE, o evento agradou desde o primeiro momento. "A atual direção do sindicato que representa a base da Polícia Civil decidiu apoiar o evento assim que a proposta foi apresentada. Primeiro pela ideia de unir as mulheres e em um segundo momento pela valorização da sensibilidade de todas nós policiais civis. Já foi mais difícil há 30 anos ocupar espaço nas polícias, e por isso foi necessária muita força e resistência para demonstrar que somos capazes. Já temos nosso espaço e podemos ficar mais tranquilas, utilizando nossa sensibilidade da maneira mais eficiente em nossos ambientes de trabalho, sobretudo nos atendimentos realizados com vítimas mulheres, crianças, adolescentes e idosos", finalizou.

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Acadepol reúne mulheres policiais civis em evento voltado para o bem-estar e qualidade de vida
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o momento feminino contou com profissionais da área de psicologia, aromaterapia, dança do ventre e yoga, reunindo dezenas de mulheres que fazem parte da Polícia Civil
Sexta-Feira, 08 de Março de 2019 às 18:06:00

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Polícia Civil, em parceria com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), realiza ao longo do dia uma programação voltada para as mulheres que fazem parte da Polícia Civil: é o  I Encontro PC SuperA Mulher. A ação conta com profissionais da área de psicologia, aromaterapia, dança do ventre e yoga.

O evento, que acontece nas dependências da Academia de Polícia Civil (Acadepol), tem por objetivo proporcionar um espaço de escuta e resgate da autoestima da mulher policial civil, propiciando vivências terapêuticas de grupo e fomentando reflexões sobre bem-estar, autoimagem, autocuidado, autoconhecimento e qualidade de vida. 

Para a policial civil Viviany Gomes, o evento é importante para chamar a atenção da mulher sobre a necessidade de cuidar de si mesma. "Esse momento voltado para nós mulheres é essencial porque nas atribuições que temos diariamente acabamos esquecendo um pouco do lado de cuidar da gente. Nós lidamos com crimes como homicídios, estupros, fatos tristes em nossa atividade policial. Então eventos deste tipo são importantes para a manutenção da nossa saúde mental. Além disso, essas atividades coletivas fortalecem a união entre as mulheres", comentou a participante.

De acordo com a policial civil Sandra Mara Góis, vice-diretora da Acadepol, a mulher policial civil enfrenta ambientes de trabalho que supervalorizam as características masculinas. "Muitas vezes essas mulheres não conseguem manter o equilíbrio entre quem elas são em essência e o que é imposto pela sociedade. E estando em um ambiente de trabalho com predominância masculina, a situação é ainda mais pesada. Nosso objetivo é despertar em cada participante a reflexão para a seguinte pergunta: o que eu fiz para mim hoje?" questionou.

Segundo a delegada Viviane Pessoa, coordenadora das delegacias da capital e representante da Polícia Civil no evento, a data 8 de março é um dia de refletir sobre os avanços que as mulheres já alcançaram. "É importante ocuparmos cada dia mais novos espaços, levando a todas as mullheres uma mensagem de acolhimento, solidariedade, crescimento e igualdade. É assim que alcançaremos uma sociedade mais justa. Começamos na luta pelo direito ao voto e chegamos à Segurança Pública", destacou. 

Para a policial civil Robenilde Gonçalves, vice-presidente do Sinpol/SE, o evento agradou desde o primeiro momento. "A atual direção do sindicato que representa a base da Polícia Civil decidiu apoiar o evento assim que a proposta foi apresentada. Primeiro pela ideia de unir as mulheres e em um segundo momento pela valorização da sensibilidade de todas nós policiais civis. Já foi mais difícil há 30 anos ocupar espaço nas polícias, e por isso foi necessária muita força e resistência para demonstrar que somos capazes. Já temos nosso espaço e podemos ficar mais tranquilas, utilizando nossa sensibilidade da maneira mais eficiente em nossos ambientes de trabalho, sobretudo nos atendimentos realizados com vítimas mulheres, crianças, adolescentes e idosos", finalizou.